Oración , Preghiera , Priére , Prayer , Gebet , Oratio, Oração de Jesus

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CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA:
2666. Mas o nome que tudo encerra é o que o Filho de Deus recebe na sua encarnação: JESUS. O nome divino é indizível para lábios humanos mas, ao assumir a nossa humanidade, o Verbo de Deus comunica-no-lo e nós podemos invocá-lo: «Jesus», « YHWH salva» . O nome de Jesus contém tudo: Deus e o homem e toda a economia da criação e da salvação. Rezar «Jesus» é invocá-Lo, chamá-Lo a nós. O seu nome é o único que contém a presença que significa. Jesus é o Ressuscitado, e todo aquele que invocar o seu nome, acolhe o Filho de Deus que o amou e por ele Se entregou.
2667. Esta invocação de fé tão simples foi desenvolvida na tradição da oração sob as mais variadas formas, tanto no Oriente como no Ocidente. A formulação mais habitual, transmitida pelos espirituais do Sinai, da Síria e de Athos, é a invocação: «Jesus, Cristo, Filho de Deus, Senhor, tende piedade de nós, pecadores!». Ela conjuga o hino cristológico de Fl 2, 6-11 com a invocação do publicano e dos mendigos da luz (14). Por ela, o coração sintoniza com a miséria dos homens e com a misericórdia do seu Salvador.
2668. A invocação do santo Nome de Jesus é o caminho mais simples da oração contínua. Muitas vezes repetida por um coração humildemente atento, não se dispersa num «mar de palavras», mas «guarda a Palavra e produz fruto pela constância». E é possível «em todo o tempo», porque não constitui uma ocupação a par de outra, mas é a ocupação única, a de amar a Deus, que anima e transfigura toda a acção em Cristo Jesus.

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O conhecido teólogo e hieromonge (monge - sacerdote) Gabriel Bunge : A Tradição não é como um antigo folclore que deve-se nutrir e manter artificialmente . Não! A tradição para esses católicos é o meio pelo qual, em cada época se garante o contato pessoal com o Cristo Vivo, sendo então todos os dias de uma vida colocados nas mãos de Deus.

A luz das origens : Monge e Teólogo Católico se converte a Ortodoxia. Parte 1




Um eremita católico convertido à ortodoxia 

O conhecido teólogo e hieromonge (monge - sacerdote) Gabriel Bunge, raramente dá entrevistas. 

Ele leva uma vida de eremita em uma pequena Skete na Suíça, nunca usa a Internet, e os único meio de comunicação com ele é o telefone, que na verdade é uma cabine de telefone que não fica muito proxímo dos locais nos quais o monge vive o seu dia a dia. 
Contudo, o Monge concedeu uma entrevista  a Konstantin Matsan do informativo ortodoxo FOMA.
A razão da entrevista ? No dia 27 de agosto de 2010, Padre Gabriel se converteu a Santa Ortodoxia, sendo oriundo do Catolicismo Romano. 
Passamos aqui a reproduzir na sequencia a entrevista, na qual Monge Gabriel relata as razões para a sua decisão e sobre muitos outros tópicos. 

" Nós somos como uns esquisitões "

Repórter :  Se alguém sai  de uma tradição cristã e busca outra, isso deve significar que tal pessoa sentia que faltava alguma coisa de

Hieromonge Gabriel : Sim. E se esta pessoa fez tal escolha aos setenta anos de idade, como eu, esta decisão não pode ser considerada como precipitada, pode? 

Repórter : Não, de fato não. Mas o que lhe faltava, sendo um monge com  uma grande experiência espiritual? 

Hieomonge Gabriel : Para tratar disso tenho que falar não de uma decisão, mas sim de toda uma jornada de vida, com a sua lógica interna: em um ponto este evento aconteceu , mas ele estava sendo preparado por toda a vida.
Como todos os jovens, eu estava procurando meu caminho na vida, por assim dizer. 
Entrei na Universidade de Bonn e comecei a estudar filosofia e teologia comparativa. Não muito antes disso, eu tinha visitado a Grécia, e passei dois meses na Ilha de Lesbos. Foi lá que eu vi um verdadeiro Ancião monge ortodoxo pela primeira vez. 
Nessa tempo, eu já estava interiormente  atraído para o monaquismo e tinha lido alguma literatura ortodoxa, incluindo fontes russas. Isso me impressionou ainda mais quando vi o Ancião. Ele se tornou a encarnação 
do monásticismo que eu tinha encontrado antes apenas nos livros. 
De repente, na minha frente, eu vi uma vida monástica que desde o início parecia ser autêntica, verdadeira, a mais próxima da praticada pelos primeiros monges cristãos. Depois pude manter contato com esse Ancião por toda a minha vida toda. Então, eu tinha comigo um ideal de vida monástica. 
Quando voltei para a Alemanha, entrei para a Ordem de São Bento, que parecia ser o mais próximo de minhas aspirações. A estrutura da própria Ordem é semelhante ha aquilo que ocorria no início da Igreja Cristã. Na Ordem, não há sistema vertical de subordinação, pois cada comunidade existe por conta própria. O que garante a união das comunidades é a tradição e o Typicon da Igreja.
 Ou seja: Não é a ordem jurídica, mas o ideal espiritual que consolida a unidade. 
A propósito, nesse sentido eu acho que são os Beneditinos, de todos os crentes ocidentais,  aqueles que estão mais preparados para compreender os crentes ortodoxos, com mais intensidade. 
Contudo, meu Pai Espiritual e eu mesmo posteriormente, percebemos que a minha noção a respeito do idela monástico, minhas leituras sobre o monaquismo oriental , o meu amor pelo Oriente, e minha percepção sobre o Cristianismo de forma geral  eu não encontrava lugar nesta ordem.
 Portanto, o abade, um idoso e experiente homem, a qual eu oferto toda honra, decidiu transferir-me para um pequeno mosteiro na Bélgica, e então parti sem pensar duas vezes. 
Passei 18 anos lá, adquiri grande experiência, e de lá, tendo bênção para tal, fui para uma Skete(Um monastério para um ou poucos monges) na Suíça. Todas essas transferências foram causadas por uma razão: a tentativa de progresso rumo a uma vida monástica autêntica, como era com os primeiros Cristãos, como era a vida daqueles cristãos que eu vi na Europa Oriental.
E assim, posso dizer que a minha conversão a Ortodoxia foi apenas o mais  recente passo nesse caminho. 

Repórter : Mas por que você decidiu dar esse passo ? Pois pode-se amar Ortodoxia com todo o coração e ficar dentro de uma ala mais tradicional do Catolicismo Romano. Há muitos exemplos assim no Ocidente. 

Hieromonge Gabriel : Sim, muitas pessoas que são atraídas para a Ortodoxia, se mantem vinculados a Igreja Católica. 

E isso é normal. Na maioria das catedrais ocidentais existem ícones ortodoxos. Na Itália, há escolas profissionais de pintura de ícones ministradas por especialistas russos e de outros centros ortodoxos. 
Mais e mais crentes na Europa estão interessadas hoje em hinos Bizantinos, e mesmo os tradicionalistas da Igreja Católica tem sido visto descobrindo a hinografia bizantina. É claro que eles não os utilizam durante o culto divino na igreja, mas fora dela sim, como em shows. A literatura ortodoxa é traduzida em todos os países europeus e os livros são publicados nas principais editoras católicas. 
Em suma, no Ocidente, realmente não está perdido o interesse pelo autêntico cristianismo que a tradição oriental tem preservado. 
Mas, infelizmente tal forma de interesse não muda nada na vida real das pessoas e na sociedade em geral. 
O interesse na Ortodoxia é mais cultural. E os desgraçados como eu que tem um 
interesse espiritual na Ortodoxia, são severamente minoritários.
 

Nós somos como uns esquizitões, nós raramente somos compreendidos. 


"Saber sobre as origens das coisas " 
Repórter: Como teólogo, você tem falado muitas vezes sobre o problema do Ocidente e sobre a separação do Oriente. Podemos dizer que a sua conversão à ortodoxia é o resultado de sua meditação sobre este tema? 

Hieromonge Gabriel: Quando eu estava na Grécia e comecei a migrar  no sentido do Cristianismo Oriental, comecei a perceber como muita dor, a questão do  cisma entre o Oriente e o Ocidente. 

Tal tema deixou de ser uma teoria abstrata ou uma trama sobre a  história da Igreja descrita em um livro, mas sim algo que estava afetando diretamente a minha vida espiritual. É por isso que a conversão à ortodoxia começou a parecer um passo muito lógico. 
Na juventude, eu sinceramente esperava que a união do Ocidente e do Cristianismo Oriental fosse possível. Eu estava esperando por ela acontecer com todo meu coração. E eu tinha alguns motivos para acreditar nela. No Concílio Vaticano II, havia observadores da Igreja Ortodoxa Russa, incluindo o atual Metropolita de São Petersburgo e Ladoga Vladimir (Kotlyarov). 
Naquela época o Metropolita Nikodim (Rotov) foi muito ativo nos assuntos internacionais. E muitas pessoas achavam que as duas Igrejas se moviam para eventualmente se encontrarem em um ponto comum. 
Era o meu sonho que estava se tornando mais e mais real. Mas com o tempo, fui envelhecendo e aprendendo algumas coisas mais profundas, deixei de acreditar na possibilidade de uma reconciliação das duas Igrejas no que diz respeito aos Serviços Divinos e unidade institucional.
 O que então eu poderia fazer? Só me restava  ir na busca por esta unidade em mim mesmo, individualmente, restaurá-la em uma alma separada, a minha . Eu não poderia fazer mais. 
Eu apenas segui a minha consciência, e nela veio a Ortodoxia. 
 

Repórter: Não é muito radical a sua opinião? 

Hieromonge Gabriel: Ainda na Grécia, sendo católico, eu percebi que foi o Ocidente que se separou do Oriente, não o contrário. Naquele momento, tal constatação era impensável para mim. Eu precisava de tempo para entender e aceitar isso. Não posso culpá ninguém, é claro que eu não posso! Estamos falando de todo um grande processo histórico, e nós não podemos dizer que esta ou aquele pessoa é a culpado por isso. Mas os fatos são fatos: o que  chamamos de Cristianismo Ocidental hoje em dia,  nasceu como uma cadeia de rupturas com o Oriente. Estas rupturas foram a reforma gregoriana, seguido da separação das igrejas na Século XI, em seguida, a Reforma no século XV, e finalmente, o Concílio Vaticano II, no século XX. Este é, certamente, um posição muito dura, mas  acho que é a mais correta sobre o todo em questão. 

Repórter: No entanto, existe uma leitura, no qual se determina que essas rupturas são fruto de um processo histórico normal , porque qualquer fenômeno social (e a Igreja Cristã não é excepção), vai  se consolidar através dos seus estágios de desenvolvimento. Qual é a tragédia então? 

Hieromonge Gabriel : A tragédia está nas pessoas. Em uma situação radical, quando há acontecimentos revolucionários, as pessoas acabam a dividir a percepção da vida através  de  'antes' e  'depois'. 
Então os revolúcionarios passam a querer contar a história apenas a partir deste novo ponto, como se tudo o que aconteceu antes não tivesse qualquer importancia. 
Quando o Protestantes proclamaram  a Reforma, eu não acho que eles soubessem que tal ação levaria à separação da Igreja Ocidental em dois grandes campos. Eles não vislumbravam isso, eles só agiram. 
E então, começaram a dividir os que estavam à sua volta, como existindo o sadios - aqueles que aceitaram Reforma - e os insalubres, os doentes - os Seguidores do Papa. 
Além disso, a história se repete: o mesmo aconteceu agora em torno do Concílio Vaticano II na Igreja Católica Romana. Há pessoas que não aceitam as decisões do Concílio, e há as pessoas que o consideram como uma espécie de novo ponto de partida. 

Repórter : Qual é a sua opinião sobre os humores liberais entre os Católicos modernos? 

Hieromonge Gabriel : Estou muito feliz por ter a oportunidade de abordar este temas para o público russo e dizer que você não deve reduzir todos os católicos a um único nível. 
Entre eles há sim de fato os que  são mais seculares, mais liberais. É isso não significa que  são criminosos, é apenas o ponto de vista deles sobre a vista.
Há outros também  que são completamente dedicados à tradição. Eu não os chamaria de tradicionalistas, porque a Tradição em si não é tão importante para eles. A Tradição não é como um antigo folclore que deve-se nutrir e manter artificialmente . Não! A tradição para esses católicos  é o meio pelo qual, em cada época se garante o contato pessoal com o Cristo Vivo, sendo então todos os dias de uma vida colocados nas mãos de Deus. 
Repórter : E  qual deve ser a nossa atitude para aqueles que não são muito dedicados a tradição? 

Hieromonge Gabriel: Não devemos os constranger e é claro que nós não devemos persegui-los. Qua
lquer pessoa é merecedora da misericórdia cristã. 
Se eu, sendo um ortodoxo, vejo uma pessoa Católica em uma igreja ortodoxa, eu gostaria de abordar essa pessoa  e dizer-lhe abertamente, suavemente, e confidencialmente: 
"Ouça, irmão, talvez você goste de saber que no início, todos nós faziamos o Sinal da Cruz desta forma: a partir de direita para a esquerda. Agora tudo mudou. Não, eu não estou o convidando a reconsiderar toda a sua vida e correr para o Igreja Ortodoxa. Eu só quero que você  possa saber sobre as origens das coisas."



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domingo, 30 de janeiro de 2011

SAN Bernardino da Siena : Dobbiamo studiarci di ripete­re con molta frequenza questo nome di Gesù, vero nome di salute, affinché acquistatovi l'abito, in ogni occasione l'ab­biamo pronto e nel cuore e sulle labbra... dobbiamo studiarci di ripete­re con molta frequenza questo nome di Gesù, vero nome di salute, affinché acquistatovi l'abito, in ogni occasione l'ab­biamo pronto e nel cuore e sulle labbra. Perciò se il demonio si avanza contro di te, non aver paura: issagli contro il vessillo della salute, Gesù, coll'invocarlo devotamente. Se adunque qualche infermità affligge te e i tuoi, senza trascurare il ri­medio naturale, ricorri all'invocazione del nome di Gesù.

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Gesù, se la memoria
Di te dà gioia al core,
La tua presenza supera
Ogni umana dolcezza
e ogni amore
Nome, o Signor, più tenero
Del nome tuo non s'ode,
Non v'ha pensier, non cantico
Più caro a meditar della
tua lode...
(San Bernardo: Iubilus rhythmicus, DE NOMINE IESU)

Grandi tesori dunque ed inestimabili ricchezze sono racchiuse in questo nome Gesù; tesori e arcani segreti che vengono comunicati a coloro i quali, con devo­zione ardente e con gusto, continuamente lo lodano e lo glorificano...
 Sì il nome di Gesù, breve ed angusto in quanto alle sillabe che lo formano, facile e soave a pronunziarsi, ripieno di altissimi significati, trabocca e sovrabbonda di ineffabili misteri.

Si, è questo quel nome santissimo tanto desiderato dagli antichi Padri, con tanta ansietà aspettato, con tanti sospiri invocato, con tante lacrime chiesto, e nella legge di grazia misericordiosamente donato

Dobbiamo studiarci di ripete­re con molta frequenza questo nome di Gesù, vero nome di salute, affinché acquistatovi l'abito, in ogni occasione l'ab­biamo pronto e nel cuore e sulle labbra.

Santo e terribile è il nome di lui: santo per gli angeli buoni e per gli uomini giusti, ma terribile per i de­moni e per i peccatori impenitenti...

Il nome di Gesù non solo è luce, ma anche cibo. Non ti senti forse confortato ogni qualvolta lo ricordi? Olio è il nome di Gesù: secco e insipido è il cibo dell'anima, quando non è condito da questo mistico olio

Nel nome di Gesù si pieghi ogni ginocchio in cielo, in terra e nell'inferno (Fil 2, 10). Vengono meno le forze, muta rimane la lingua e ogni discorso diventa arido, quando si pensa di dover parlare del nome di Gesù e delle sue lodi. Un tal No­me, cioè, è un mare così immenso e tanto profondo, che nes­suna intelligenza umana è capace di potere pienamente spiegare e descrivere... Il nome di Gesù ci indica l'Incomprensibi­le. Chi, dunque, potrebbe mai spiegare l'Incomprensibile? Chi si crederebbe capace di esprimere l'Infinito? O chi potrà chiudere nei limiti di un discorso l’Uomo-Dio? Esclama il profeta al Signore (Sal 47, 10): Come il tuo nome, o Dio, così la tua lode; cioè: Laudabile tu sei, o Signore, per la potenza del tuo nome. Ma chi potrà spiegare la potenza del suo nome, onde per essa e a motivo di essa poter lodare Dio medesimo? E chi è che possegga tanta grazia e tanta virtù, da poter dirsi in qualche modo degno di tessere le lodi di lui? Nessuno, cer­tamente, se prima non gli siano circoncise, purificate le lab­bra, come ad Isaia (6, 1-7)... Vieni, dunque, o Gesù che sei il ministro della nostra spirituale circoncisione; vieni, e tocca le mie labbra, toglimi la mia iniquità, purifica i miei affetti, il­lumina il mio intelletto, liberami da ogni imperfezione, scio­glimi la lingua, aprimi le labbra e dammi energia, affinché agitati dall'ardore della tua carità, a gloria del tuo nome, ci sentiamo infuocati dalla fiamma della devozione e da tanta dolcezza del nome tuo, non soltanto per le parole che escon dal labbro ma soprattutto per gli intimi sentimenti che scatu­riscono dal cuore, noi ricaviamo gusto e conforto.
Come l'acqua di una piccola sorgente, dolcemente scaturendo dal fianco di un monte, incomincia col formare un angusto ruscello che, scendendo con soave mormorio e dilettevole sussurro, ingrossandosi sempre più, arriva poi a diventare un gran fiume, il quale lungo il suo corso maestosamente riversa or qua or là le sue abbondantissime acque; sì il nome di Gesù, breve ed angusto in quanto alle sillabe che lo formano, facile e soave a pronunziarsi, ripieno di altissimi significati, trabocca e sovrabbonda di ineffabili misteri. Il nome "Gesù" racchiude tutto ciò che Iddio dispose per la salute della decaduta umanità. Secondo san Girolamo infatti s'interpreta Salvatore, Liberatore, Salute, Salutare; perché salva dai peccati, libera dai nemici, conferisce grazia e dona la gloria... Questo nome, per la sua eccellenza fu imposto dal Divin Padre fin dall'eternità, molti secoli prima dell'Incarnazione fu agli uomini simboleggiato, dai Profeti fii vaticinato, da un Angelo annunziato, dalla Vergine rivelato, dagli apostoli predicato, da tutti venerato e adorato... Nome che io dico somigliantissimo al sole; poichè come il sole materiale col suo vigore, splendore e calore vivifica, feconda e conserva tutto ciò che è nel mondo, così il nome di Gesù dà e mantiene la vita della grazia a tutti uomini e incipienti e proficienti e perfetti; Ben a ragione, quindi, il profeta Zaccaria dice (6, 12): Il nome di lui è Oriente; vale a dire: è a guisa del sole che rifulge in Oriente. E il Salmista esclama pure (Sai 18, 6): Nel sole ha posto il padiglione; cioè, ha concesso il mistico Sole, che è la fede radiante, padiglione del nome suo.
Dividiamo adunque il fulgore di questo nome divino in dodici splendidissimi raggi, affinché misticamente sia desi­gnata l'abbondanza della radiosa fede del nome di Gesù Cristo, racchiusa nei dodici articoli del Credo e sparsa dai dodici apostoli per tutto quanto il mondo, secondo quel detto dell'Ecclesiastico (42, 16): il sole lucente illuminò tutte le cose.
Il  nome del Signore Gesù ha per gli incipienti quattro raggi o radiose virtù, le quali si oppongono ai quattro mali che affliggono coloro che incominciano ad incamminarsi per la via della perfezione. Gli incipienti infatti sono afflit­ti dalla colpa, dalla lotta, dalla concupiscenza e dalla pena. Orbene, il nome di Gesù, opponendosi a questi quattro mali, può giustamente chiamarsi rifugio dei penitenti, ves­sillo dei combattenti,  medicina dei languenti, conforto dei sofferenti.
Il  nome di Gesù è primieramente rifugio dei penitenti, opponendosi al primo male: alla colpa. Qual peccatore non temerebbe un nome di potenza? Quale non paventerebbe un nome d'ira o un nome di furore divino? Quale non ri­marrebbe inorridito, quando udisse nominare il Signore delle vedette? Ma ecco il nome di Gesù, dolce rifugio, nel quale la potenza divina, quasi direi, si annienta, rifulge splendidissima la misericordia, e la pietà nostra trova le sue delizie. Un tempo - nell'Antico Testamento, nella legge del timore - il nome di Dio era terribile; onde in Isaia (30, 27) è detto: Ecco il nome del Signore da lungi che viene: ardente è il suo furore e insopportabile. Ma per l'amoroso nostro Gesù il duro peso schiacciante del nome terribile di Dio è divenu­to leggero, il suo furore insopportabile si è mansuefatto, il suo ardore abbruciante si è temperato nella fonte della mise­ricordia e della pietà, cioè nel seno verginale di Maria... O, dunque, nome amorosissimo e graziosissimo di Gesù! O no­me santo e pio, ricolmo di ogni soavità! Si, è questo quel nome santissimo tanto desiderato dagli antichi Padri, con tanta ansietà aspettato, con tanti sospiri invocato, con tante lacrime chiesto, e nella legge di grazia misericordiosamente donato. Questo nome desiderava il profeta (Sal 34, 3) quan­do, rivolto a Dio, esclamava: Di' all'anima mia: Io sono la tua salvezza. Come se volesse dire: Signore, troppo hai det­to, affermando: Queste cose dice il Signore degli eserciti, il Dio delle vendette e della giustizia; occulta, te ne prego, il nome tuo di potenza, dimentica il nome di vendetta e di giustizia, concedici il nome di misericordia: risuoni alle mie orecchie il nome di Gesù, poiché allora la tua voce sarà veramente soave e bella la tua faccia!
Ecco pertanto il nome di Gesù dolce refrigerio, senza quale i Padri dell'Antico Testamento, come pure gli uomini del Testamento Nuovo, invano avrebbero sperato di conseguire la Salvezza! Per questo vien detto, (Mt 1, 21) dall'Angelo a Giuseppe: Ella darà alla luce un figlio, che tu chiamerai Gesù, poiché salverà il suo popolo dai loro peccati. E l'apostolo Pietro (Atti 10, 43) esclama pure: Di lui testificano tutti i Profeti, quando dicono che chiunque crede in lui, cioè per la fede operante, mediante la dilezione, riceve per il suo nome la remissione dei peccati. E nella sua prima lettera (2, 12) l’evangelista Giovanni dice: Scrivo a voi, figliuolini, che vi sono rimessi i peccati pel nome di lui. E l'apostolo Pietro dice ancora negli Atti (4, 12): Non c'è sotto il cielo alcun altro nome dato agli uomini dal quale possiamo aspettarci d'esser salvati. E parlando di quel nome, quivi afferma: E in nessun altro è salute… Esso viene scolpito nell'anima nostra dal sacramento del Battesimo e, ove sia cancellato dalla colpa mortale, torna a risplendervi per mezzo del sacramento della Penitenza, conforme a quanto viene detto nell'Apocalisse (3, 12): scriverà su lui il nome del mio Dio...Da ciò che abbiamo esposto, possiamo ricavare che qua­lunque peccatore colto dalla morte, ove non gli sia dato di ricevere i sacramenti, otterrà il perdono di Dio, se invocherà di tutto cuore, cioè con una vera contrizione, il nome di Gesù, attestandocelo Gioele (2, 32), allorché dice: Chiunque invocherà il nome del Signore sarà salvo... E poiché le morti improvvise avvengono spesso, dobbiamo studiarci di ripete­re con molta frequenza questo nome di Gesù, vero nome di salute, affinché acquistatovi l'abito, in ogni occasione l'ab­biamo pronto e nel cuore e sulle labbra. Alla qual cosa volendo esortarci l'apostolo, così scrive ai Colossesi (3, 17): Qualunque cosa facciate, o con parole o con opere, tutto fate nel nome del Signore Gesù Cristo... Leggi tutto quanto il Van­gelo, e neppur uno troverai che abbia invocato invano il nome di Gesù.
Il  nome del Signore Gesù è, inoltre, vessillo dei combat­tenti, in quanto ci dà la forza per superare gli attacchi dei nostri nemici spirituali... Con tre nemici infatti dobbiamo combattere: col demonio, con la carne e col mondo.
Anzitutto col demonio, poiché ognun sa che quando ta­luno desidera e cerca di abbandonare la via del male e mu­tarsi in tutt'altro uomo, il maligno, con mille astuzie e con ogni sforzo, lo assalisce. Perciò sta scritto nell'Ecclesiastico (2, 1): Figlio, entrando al servizio di Dio, sta costante nella giustizia e nel timore, e prepara l'anima tua alla tentazione. E San Gregorio aggiunge che all'avvicinarsi del Salvatore si avvicina la tentazione; e che alla luce della rettitudine tiene dietro l'ombra della tentazione. Perciò se il demonio si avanza contro di te, non aver paura: issagli contro il vessillo della salute, Gesù, coll'invocarlo devotamente. Ascolta ciò che il Signore dice dei credenti in lui: Scacceranno i demoni nel mio nome (Mc 16, 17)... Ed è naturale che per questo nome siano messi in fuga i demoni, poiché la potenza di es­so è grande oltre ogni credere, come attesta Geremia (10, 6), quando scrive: Grande tu sei, e grande il nome tuo in potenza; e come conferma il profeta (Sal 110, 9), allorché canta: Santo e terribile è il nome di lui: santo per gli angeli buoni e per gli uomini giusti, ma terribile per i de­moni e per i peccatori impenitenti...

In secondo luogo dobbiamo noi combattere con un altro nemico: con la carne, ripiena di ogni sensuale cupidigia e malizia. Per questo san Bernardo, nel sermone 150 sopra la Cantica, esclama: «E’ preso qualcuno di noi dalla tristezza? Si rifugi nel cuore di Gesù; Gesù invochi con fiducia, ed ap­pena proferito questo nome si dilegueranno le nuvole, tor­nerà il sereno. Precipita alcuno in qualche grave delitto, e la disperazione sta per impossessarsi di lui? Invochi il nome di vita, e tosto si sentirà tornato in vita. Chi non riuscì a domare la durezza, la pigrizia, il torpore, i rancori, la tiepidezza e tutte le altre proprie passioni, dopo aver fatto ricorso a questo nome salutare? Chi mai, conoscendo la durezza del proprio cuore, chiese soccorso a questo nome e non sentì all'improvviso scaturire dai suoi occhi una fonte copiosa dolce di lacrime?». E poco dopo soggiunge: «Nessuna cosa all'infuori del nome di Gesù raffrena l'impeto dell’ira, abbassa la gonfiezza della superbia, sana la piaga dell'invidia, raffrena l'impeto della lussuria, spegne la fiamma della libidine, estingue la sete dell'avarizia e mette in fuga il prurito della passione; poiché quando io nomino Gesù, io invoco colui che, come uomo mite, umile, benigno, sobrio, casto, misericordioso ed eccellente in ogni sorta di virtù e di santità, può edificarmi col suo esempio, come Dio onnipotente mi largisce la forza necessaria per imitarlo»
E, finalmente, dobbiamo combattere col terzo nostro nemico: il mondo... Ma se tu invocherai il nome di salute, se con la bocca
e col cuore chiamerai Gesù, non potrai temer di nulla, sperando nell'aiuto dell'Altissimo, che dice (Sal 110, 14): Alzerà a me la voce, ed io lo esaudirò; con lui io sono nella tribolazione, ne lo trarrò e lo glorificherò. E ancora: Lo proteggerò, perché ha conosciuto il mio nome. E nei Prover­bi (18, 10) è detto: Torre fortissima è il nome del Signore; vi accorre il giusto, e sarà sollevato, perché non arrivino a lui le miserie del mondo e non lo danneggino.
In terzo luogo, il nome di Gesù è medicina dei languenti, poiché si oppone al male della concupiscenza da cui si origi­nano i mali, tanto corporali quanto spirituali... Se adunque qualche infermità affligge te e i tuoi, senza trascurare il ri­medio naturale, ricorri all'invocazione del nome di Gesù. Avviene spesso che non possiamo dare agli infermi i rimedi opportuni, o perché non li abbiamo o perché ignoriamo la natura del morbo. In questi casi disperati bisogna ricorrere non agli indovini né ai fattucchieri, ma alla medicina indi­cata da Gesù stesso ai suoi fedeli, dicendo egli in san Marco (16, 17): Ora questi segni accompagneranno coloro che credono: nel mio nome scacceranno i demoni,  parleranno lingue nuove, prenderanno in mano i serpenti e, quand'anche bevesse­ro veleno, non ne avranno alcun male; imporranno le mani agli infermi e guariranno...Ho udito dire da uomini degni di fede che anche ai gior­ni nostri molti malati, imposte loro le mani conforme alla parola del Signore, furono guariti con l'invocazione di que­sto nome santissimo; poiché come l'unguento sparso sui corpi restituisce ad essi la sanità, così il nome di Gesù confe­risce la grazia della salute alle anime. Perciò esclama il profe­ta (Sal 105, 8): Egli li salvò a cagione del suo nome, per far nota la sua potenza. Ma quello che davvero meraviglia si è che qualche volta Gesù compie miracoli e guarigioni anche invocato dai peccatori e dagli infedeli, come si narra di San Dionisio Areopagita, il quale «mentre un giorno disputava con san Paolo, avendo veduto passare per la via un cieco, disse all'apostolo: - Se tu dirai a questo cieco, in nome del tuo Dio: ricupera la vista! e proprio la ricupererà, crederò senz’altro. Ma perché tu non possa usare parole magiche, io stesso ti prescriverò la formula; questa: Nel nome di Gesù Cristo, nato dalla Vergine, crocifisso, morto e risuscitato e asceso al Cielo, vedici!  E Paolo rispose: - Accetto la tua proposta; e perché dal tuo animo sia dissipato ogni sospetto, voglio che tu stesso proferisca tali parole -. Obbedì Dionisio, ed oh meraviglia! Appena che ebbe pronunziata quella invocazione, il cieco riacquistò la vista, e l'Areopagita vera­mente credette in nostro Signor Gesù Cristo». E così Dionisio, ancora peccatore e infedele, coll’invocazione di un tanto nome restituì la vista a quel cieco. Ma senza bisogno di ricorrere a simili fatti prodigiosi avvenuti nei tempi passa­ti, potrei riferirne molti altri verificatisi al tempi nostri, an­che in persone peccatrici, per far vedere quanto le suddette espressioni del profeta corrispondano a verità: Egli li salvò a ragione del suo nome,  per far nota la sua potenza...
Ma il nome di Gesù giustamente deve chiamarsi anche confino dei sofferenti, opponendosi al male della pena. Infat­ti, benché Dio non influisca a che i servi suoi soccombano alla tentazione, pur tuttavia acconsente che essi siano tribo­lati. Ma nelle tribolazioni né è da sgomentarsi, né da di­menticare il dolce nome di Gesù; anzi, mai dobbiamo allora stancarci d'invocarlo. Ed è appunto per consolare gli afflitti che ad essi si rivolge il Signore, allorché esclama (Mt 5, 11): Beati voi, quando vi oltraggeranno, e mentendo diranno di voi ogni male, per causa mia: rallegratevi ed esultate, perché gran­de è la vostra ricompensa nei cieli. Anzi, per una anima in­fiammata ed inebriata dall'amore del nome di Gesù è inestimabile letizia il poter patire per un tanto nome, non per la speranza di un premio, ma solo per il desiderio di confor­marsi al Cuore di lui. E che? Non è, spesse volte, letizia grandissima il patire per un amico mortale, anche se questi ignora le nostre sofferenze che per lui patiamo? Quanto più, dunque, noi dobbiamo godere di soffrire per Iddio immor­tale, che tutto vede, e per il Signore Gesù che per noi lieta­mente si offrì ai più duri tormenti e alla morte di croce? Ec­co perché san Paolo diceva (At 21, 13): Io sono pronto non solo a lasciarmi legare, ma anche a morire in Gerusalemme per il nome del Signore Gesù. Ed ancora negli Atti (5, 41) escla­ma: E gli apostoli se ne andarono dalla presenza del Sinedrio, lieti dell'esser fatti degni di patir contumelie per il nome di Gesù... E in virtù di questo nome dolcissimo che i martiri tutti trionfano dei loro tormenti; e però, in persona di essi, escla­mava il profeta (Sai 43, 5): Nel nome tuo non faremo caso di quelli che insorgono contro di noi. E ancora (Sal 123, 8): il nostro aiuto è nel nome del Signore che fece il cielo e la terra; perché se è stato capace di compiere tali meraviglie nel crea­to, non potranno certo mancargli i mezzi di consolarci nei nostri tormenti. E non c'è punto da meravigliarsi se i marti­ri con tanta letizia sopportarono sofferenze atroci, giacché lui era che in essi sopportava tali tormenti, come ce lo attesta l'apostolo che, scrivendo ai Filippesi (2, 13), dice: Dio è che produce in voi e il volere e l'agire con buona volontà. Per­ciò, all'anima che soffre per il suo nome, dice il Signore nell’Apocalisse (2, 3): Hai pazienza e hai sofferto a motivo del mio nome, e non ti sei stancato...
L'ammirabile nome di Gesù come giova agli incipienti contro il male, così fa avanzare i proficienti. Ora, in quattro modi devono avanzare i proficienti: col cuore, con la parola, con l'opera e con la perseveranza. Perciò il nome di Gesù è onore dei credenti, splendore degli evangelizzanti, merito degli operanti e aiuto degli incostanti.
Anzitutto, rispetto al cuore, il nome di Gesù è l'onore dei credenti, poiché, impresso per la fede nei nostri cuori, ci fa diventare figli dilettissimi di Dio, come ce lo attesta l'evan­gelista Giovanni (1, 12), dicendo: A tutti quelli che credono nel suo nome ha doto il potere di diventare figlioli di Dio. Ora, massimo onore è quello di essere figli di Dio, poiché, come scrive ai Romani l'apostolo (8, 17): Se figli, anche eredi, eredi di Dio, coeredi di Cristo... E la fede della religione cattolica consiste nella conoscenza e nell'irradiazione del mistico sole Gesù Cristo, che è luce dell'anima, porta della vita e fondamento dell’eterna salute. Chi non possiede o chi abbandona tale conoscenza può assomigliarsi a colui che incede tra le tenebre della notte, o che a occhi chiusi corre all'impazzata attraverso pericolosi sentieri. Rifulga pure per dottrina e per ingegno; sarà sempre un cieco condotto da una guida pure essa cieca; dato che per intendere i segreti celesti ha biso­gno di un intelletto divinamente illustrato. Ed anche può paragonarsi a quel tale che, trascurati i fondamenti, si arra­batta a costruire una casa; o a quel talaltro il quale, anziché dalla porta, vuole entrare di sul tetto. Orbene, Gesù è la lu­ce, il fondamento e la porta. Egli si manifesta via agli erran­ti; egli ha dato a tutti la luce della fede, per la quale si potes­se ritrovate Dio, ritrovato credergli, e creduto possederlo. Gesù è il fondamento che sostenta la Chiesa fabbricata nel nome di lui. Massimo onore, dunque, è quello di diventare, per la fede del nome di Gesù, figlio di Dio ed erede...
Secondariamente il nome di Gesù, rispetto alla parola, è splendore degli evangelizzanti ossia dei predicatori, per il fatto che egli fa annunziare e udire con irradiante fulgore la sua parola. Per questo san Bernardo non può fare a meno di esclamare: «Chi ha mai portato per tutta la terra questa luce celestiale sì grande e sì repentina della fede, se non il nome di Gesù predicato? E non è, forse, con lo splendore e con la dolcezza di questo nome che Iddio ci ha chiamato all'ammirabile luce sua? Non è a noi, in tal modo illuminati, che nel lume suo vediamo la luce (Sal 35, 10), non è a noi, dico, che l'apostolo Paolo, agli Efesini (5, 8) giustamente ripete: Una volta eravate tenebre, ma ora siete luce nel Signore; e come figli della luce dovete vivere"?
Ma perché questo nome si possa manifestare in tutto suo splendore, è necessario predicarlo; e deve essere annunziato da labbra pure ed erompere da un cuore santo ed eletto, come era quello dell'apostolo Paolo, a cui disse il Signo­re (At 9, 15): Egli è un vaso eletto da me a portare il nome mio davanti alle genti e ai re e ai figlioli di Israele. Espressio­ni, queste, che ebbero solenne conferma; poiché come col fuoco si purga il terreno dalle spine e dai rovi e si rende fertile, e come al sorgere del sole i ladri e gli assassini corrono a nascondersi; così alla parola convincente, splendida e pode­rosa di Paolo veniva distrutta l'infedeltà pagana, la falsità spariva e, come un sole, risplendeva la verità... Né egli an­nunziava il nome di Gesù soltanto con la parola, ma e con gli scritti, coi costumi, con gli esempi e con i miracoli. Assi­duamente lodava un tanto nome, lo celebrava con rendi­mento a grazie, lo portava davanti alle genti e ai re e ai fi­glioli d’Israele. Con i raggi sfolgoranti di quel mistico Sole il­luminava le nazioni e ovunque levava quel grido della lette­ra ai Romani (13, 12-14): La notte è inoltrata e il giorno si avvicina; gettiamo via, dunque, l'opera delle tenebre, rivestia­mo le armi della luce, come in pieno giorno camminiamo one­stamente... Oh, quali raggi abbaglianti mandò la luce del no­me di Gesù, allorché, uscendo simile alla folgore dalla bocca di Pietro, consolidò le gambe e i piedi dello storpio presso la Porta Speciosa del Tempio (At 3, 1-16), e molti ciechi spiri­tuali illuminò! Che forse non disseminò fuoco, allorché dis­se: Nel nome di Gesù Cristo alzati e cammina? Così san Ber­nardo nel luogo sopra citato.
E degli apostoli è detto (Mc 16, 20) che andarono a predicare dappertutto, cioè il nome di Gesù, con l'assistenza del Signore, il quale confermava la loro parola con i miracoli che l’accompagnavano, e che certamente venivano operati nel no­me di Gesù Cristo; parola divina confermata poi con i miracoli durante l'epoca delle persecuzioni e con mirabili illustrazioni elargite ai Padri e Dottori della Chiesa, che in ogni se­colo hanno difeso il patrimonio della fede contro gli attacchi degli eretici; e, anche al presente, la conferma ogni giorno con le dolci consolazioni e illuminazioni copiose che diffon­de su gli eletti. Di modo che la sposa a Cristo sorretta dalla testimonianza di lui, giubila con il Salmista, esclamando (Sal 70, 17): O Dio, tu mi hai istruito fin dalla mia giovinezza, e fino ad ora ho proclamato le tue meraviglie. E a ringraziarlo continuamente di ciò, ci invita ancora il profeta (Sal 95, 2), col dirci: Cantate al Signore e benedite il suo nome, annunziate ogni giorno la sua Salvezza, cioè Gesù Salvatore.
In terzo luogo, il nome di Gesù, considerato rispetto all'opera, è merito degli operanti, poiché in virtù di questo no­me si acquistano meriti e grazie innumerevoli, secondo la testimonianza dell'apostolo che, nella prima lettera ai Co­rinzi (12, 3), esclama: Nessuno può dire: Signore Gesù, se non in Spirito santo.. Grandi tesori dunque ed inestimabili ric­chezze sono racchiuse in questo nome Gesù; tesori e arcani segreti che vengono comunicati a coloro i quali, con devo­zione ardente e con gusto, continuamente lo lodano e lo glorificano...
Il nome di Gesù, finalmente, considerato rispetto alla perseveranza, è aiuto degli incostanti, ossia dei tiepidi, degli ammalati spirituali, che si arrestano nella via del bene. On­de san Bernardo, nel luogo sopra citato, esclama: «Non ti senti, forse, confortato ogni volta che rammenti il nome di Gesù? Quale altra cosa rinvigorisce la mente di chi lo ripen­sa? Che cos'altro rafforza le virtù, solleva i sensi abbattuti, suscita i buoni costumi ed i santi affetti, più di questo nome adorabile?».
Se dunque la pigrizia e il torpore, impossessandosi di te, ti arrestano per la via intrapresa della perfezione, Gesù invo­cato ti guarirà con l'accendere in te novello fervore... Accade molte volte che ci sentiamo all'improvviso oppressi dalla mestizia e dal tedio: ci sentiamo aridi, freddi, distratti; la so­litudine ci spaventa, noiosa ci diviene la lettura. E quantun­que ci intratteniamo allora più lungamente nella preghiera, pure quel poco di fervore, che dolcemente gustiamo, viene soprattutto da quella tiepidezza che ci avvince; né la consi­derazione del premio eterno, né il pensiero dei castighi in­fernali hanno la potenza di scuoterci dal sonno letargico in cui siamo caduti. Ma ecco che, appena invocato Gesù con tutto l'affetto del cuore, un gaudio immenso ed ineffabile torna finalmente ad impossessarsi dell'anima nostra... E co­sì, invocato umilmente e con intimo desiderio il suo nome, Gesù torna ad inebriarci di santa letizia e a corroborare la nostra incostanza.
Gli ultimi quattro raggi del mistico sole Gesù si ap­propriano benissimo ai perfetti. Infatti le anime contem­plative, e ormai giunte all'apice della perfezione cristiana, continuamente meditano, pregano, contemplano e, parti­te da questa terra, vengono premiate. Quindi il nome di Gesù può giustamente chiamarsi sospiro dei meditabondi, esaudimento degli oranti, gusto dei contemplanti,  gloria dei trionfanti.
Anzitutto il nome di Gesù è incessante ricordo è sospiro dei meditabondi. Per questo vien detto nel Cantico dei Can­tici (1, 2): Olio sparso è il tuo nome, perciò le fanciulle ti amarono. Ed Origene, commentando, fa notare che come l'o­lio ha la proprietà di rendere grasso il luogo nel quale è sparso, così il nome di Gesù meditato accresce grandemente una soave devozione nelle fanciulle, cioè nelle anime, ecci­tandole a correre su per la via della penitenza, e con un ar­dore davvero eccezionale, dietro il loro Diletto, ad amarlo ed a esultare dolcemente con lui. E san Bernardo in un suo Inno (Iubilus rhythmicus, DE NOMINE IESU) tra l'altro così canta:
Gesù, se la memoria
Di te dà gioia al core,
La tua presenza supera
Ogni umana dolcezza
e ogni amore
 
Nome, o Signor, più tenero
Del nome tuo non s'ode,
Non v'ha pensier, non cantico
Più caro a meditar della
tua lode...
Meritatamente, dunque, esclama Isaia (26, 8). Signore, il tuo nome e il tuo ricordo sono il desiderio dell'anima. Per que­sto dice ancora Bernardo, nel commento al Cantico dei can­tici: «Il nome di Gesù non solo è luce, ma anche cibo. Non ti senti forse confortato ogni qualvolta lo ricordi? Olio è il nome di Gesù: secco e insipido è il cibo dell'anima, quando non è condito da questo mistico olio».Oh, quanta dolcezza non sembra stillare dalle labbra dell’innocente bambino quando, istruito dalla mamma devota, non riuscendo ancora ad imparare il Pater Noster e l'Ave Maria, con riverenza balbetta: Gesù! Poiché un tanto nome è miele sulle labbra e melodia all'orecchio...
Il nome glorioso di Gesù è inoltre esaudimento degli oranti e degli imploranti. E vuoi tu sapere quale potenza ac­quistino le nostre orazioni, quando siano fatte nel nome di Gesù? Ascolta quello che ti dice il Salvatore per bocca dell'e­vangelista Giovanni (16, 23): In verità in verità vi dico, se qualunque cosa chiederete al Padre nel mio nome, ve la concederà... E sant'Agostino commenta: «Domandiamo nel nome del Salvatore quelle sole grazie che non si oppongono all'eterna salute». Perciò la nostra madre Chiesa, che chiede sempre cose salutari, sempre viene esaudita da Dio in ciò che domanda, perché in fine a qualsiasi orazione liturgica ag­giunge sempre: Per il Nostro Signor Gesù Cristo, o altre simili espressioni equivalenti. E sant’Ambrogio dice ancora che nessuno deve affermare di esser povero dinanzi a Dio. Domandi al Padre nel nome del Figlio, e Dio profonderà in lui i suoi doni celesti. E così diverrà ricco nel Signore che rimarrà devoto al nome glorioso di lui...
Il  nome di Gesù è anche gusto dei contemplanti. Infatti questo nome adorabile rifocilla e conforta coloro che vengono meno dalla fame spirituale, perché la terra in cui abita il nostro spirito è terra di penuria e di fame; perciò, posti quaggiù, con pazienza e con speranza aspettiamo il Salvatore, il Signor Nostro Gesù Cristo, il quale trasformerà il corpo della miseria nostra, perché sia conforme al corpo della sua gloria (Fil 3, 20).
Ma non ha più luogo d'esistere la speranza, quando, tol­toci dinanzi il velo, arriviamo a pregustare il tenue profumo dei frutti del paradiso; il che si verifica, sino a quanto è pos­sibile alla nostra condizione di pellegrini, nella contempla­zione. Questo profumo e cibo celeste è quella manna soave, quel pane discendente dal cielo, di cui, per non venir meno, si ciba Israele nel deserto. Orbene, il nome di Gesù ci mette nella possibilità di assaporare questo cibo delizioso; nome che, profondamente meditato, in sé contiene ogni sapore e dolce soavità... Perciò gustando la dolcezza del nome di Gesù, dica ognuno di noi col profeta (Sal 53, 8): Darò lode al tuo nome, o Signore, perché è buono!... Giustamente è detto nel Libro dei Proverbi (18, 10): Una torre fortissima è il nome del Signore; vi accorre il giusto, è sarà sollevato. E san Girola­mo commenta: Non senza ragione il nome del Signore è chiamato torre fortissima; poiché in esso non solo riceviamo la fortissima e grandissima virtù di resistere agli attacchi dei nostri nemici spirituali e alla piena irrompente dei vizi, ma anche perché da quello, come da un luogo eminente, possia­mo contemplare la moltitudine dei gaudi eterni. E il Criso­stomo soggiunge: Il nome di Dio quanto più ardentemente è amato ed invocato, tanto più altamente ci solleva in Dio.
E questo ben conobbe per esperienza il beato Egidio, compagno di san Francesco; poiché fin da quando il Divin Redentore gli apparve presso la montagna di Cetona, tratte­nendosi lungamente con lui dal Natale alla festa dell'Epifa­nia, fu ripieno di tanta dolcezza che, dopo, al solo udire il nome di Gesù si sollevava spesso da terra, rapito in estasi. E volendo accertarsi di ciò, il papa lo chiamò presso di sé in una camera appartata; e allorché nel discorrere a bella posta nominò Gesù, immediatamente frate Egidio, sollevato da terra, fu rapito in estasi. Oh, che anch’io di tanta abbon­danza di grazia, di tanta letizia di gloria che allieta gli abitatori celesti in paradiso ed i contemplativi in terra, possa, an­che una sola volta, ricevere una sola stilla nell’arida anima mia, per così assaporare ed amare con tutto il cuore Gesù, per pensare sempre a lui!
Inaccessibile tu sei, o Signore, a noi che, ubriacati dall'a­marezza della carne, non siamo altro che dei semplici e lon­tani spettatori delle ineffabili dolcezze celesti! Ma a noi, po­veri pellegrini sulla terra, ci basta uno spiraglio da cui con­templare l'immensità della tua dolcezza riservata ai figli tuoi diletti, per poter correre dietro all'odore soave dei tuoi pro­fumi! Questa soavità supera qualsiasi delizia, poiché l'odore tuo, o Signore, genera desideri eterni!... Oh, se un giorno sarò annoverato tra i beati comprensori del cielo, anch’io potrò allora esclamare con Abacuc (3, 18): Io mi rallegrerò nel Signore  ed esulterò in Dio mio Gesù!
Il nome di Gesù è, finalmente, gloria dei trionfanti... Nella gloria del cielo l'intelletto avrà una chiara visione della splendidissima Verità, in premio della fede; la memoria avrà sempre presente l'infinita magnificenza di Dio, in premio della speranza; la volontà amerà sempre il sommo Bene, in premio dell'amore portato al nome dì Gesù, come ce lo at­testa il profeta (Sal 5, 12), quando dice: Gioiranno in te gli amanti del nome tuo. Cosicché per il nome di Gesù tutta l'a­nima vivrà, sarà ornata, beatificata e completamente confi­gurata nelle sue tre potenze a Dio Trino e Uno, a lui total­mente unita, da lui splendidamente illuminata, in lui per­fettamente quietata, poiché essa vivrà in eterno in uno stato pienamente ricolmo dì tutti i beni. Perciò il profeta (Sal 142, 10) dice al Signore Gesù: Il tuo spirito buono mi guidi nel luogo della perfetta giustizia; nel nome tuo, o Signore, mi darai vita secondo la tua equità; trarrai dalla tribolazione l'a­nima mia...In questo nome adunque sarà la gloria di tutti i beati. Per questo san Giovanni scrive nell'Apocalisse (14, 1): Ed ecco io vidi l’Agnello che stava sul Monte Sion e con esso centoquarantamila persone, che avevano il nome di lui e del Padre suo scritto sulle loro fronti. Il Monte Sion, che si interpreta specola, simboleggia l'eccelsa altezza dello splendore della patria celeste; sopra questo monte se ne sta l'Agnello, il Fi­glio di Dio Gesù Cristo che, in quanto uomo, gode della vi­sione beatifica più di tutti i beati comprensori celesti, i quali della medesima vengono fatti partecipi...
O nome glorioso, o nome grazioso, o nome amoroso e potente!
Per te sono rimesse le colpe, per te vinti i nemici delle anime,
per te gli infermi ricuperano la sanità, per te gli afflitti sono consolati e fortificati!
Tu sei l'onore dei creden­ti, tu il maestro dei predicatori,
tu la forza degli operosi, tu il sostegno dei fiacchi!
Col tuo cocente ardore e calore i de­sideri s'infiammano,
le preghiere sono esaudite, le anime dei contemplativi restano inebriate,
e i trionfanti vengono glori­ficati nella patria del cielo!
Deh, fa che per questo tuo santissimo nome,
anche noi possiamo regnate con essi, o dol­cissimo Gesù,
che col Padre e con lo Spirito santo in Trinità e Unità perfetta,
glorificatore di tutti i beati, trionfi e regni glorioso per tutti i secoli dei secoli.
Così sia.

S. Bernardino da Siena
, illustre e degno discepolo di S. Francesco d’Assisi, nacque nel 1380 a Massa Marittima, dalla nobile famiglia senese degli Albizzeschi. Rimasto orfano dei genitori in giovane età fu allevato a Siena. Entrò a far parte dei Frati Minori, venne ordinato sacerdote e percorse tutta l’Italia esercitando la predicazione con gran frutto delle anime. Propagò la devozione al santissimo nome di Gesù.
In seno all’Ordine divenne uno dei principali propugnatori della riforma dei francescani osservanti e scrisse pure dei trattati teologici.
Il Signore lo chiamava alla pace dei beati pieno di meriti nel 1444 a l’Aquila e fu canonizzato nel 1450.

 
VEDI ANCHE: “CON GESU’ SEMPRE NEL CUORE": La preghiera di S. Francesco:  
Gesù portava sempre nel cuore, Gesù sulle labbra, Gesù nelle orecchie, Gesù negli occhi, Gesù nelle mani, Gesù in tutte le altre membra
 
 Tratto da: MISTICI FRANCESCANI, Editrici Francescane, 1995 -  a cui si rimanda per l’approfondimento
DE:ESICASMO.IT